terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Gran Turismo 5 – Análise dos erros e acertos - Parte 1.


 

A série "Gran Turismo" virou marca registrada no mundo dos games, desde sua primeira edição no Playstation "Um". É um dos jogos mais vendidos do mundo e talvez o de maior venda no gênero da simulação. Conheço Gran Turismo há muito pouco tempo, quando voltei ao mundo dos games com o Playstation 2. Para mim, até então, o gênero de jogos de corrida resumia-se a jogos como Top Gear, F-Zero, ou mesmo o meu preferido Rock n' Roll Racing. Gran Turismo foi, então, um choque: ele propunha algo completamente diferente: simular como um carro realmente se comporta no mundo real.

O jogo que tinha diante de mim era Gran Turismo 4, com o subtítulo megalomaníaco de "Real Driving Simulator", algo como "aquele que é o real simulador de condução". Foi com esse jogo que descobrir o que na verdade era um gênero: o de simuladores. Ele se diferenciava do estilo chamado "arcade", em que carros fazem curvas a velocidades insanas ou mesmo atiram mísseis nos oponentes.

O jogo em si era fantástico. A seção de licenças ensinava para alguém que não tinha nunca dirigido um carro (e que até hoje sabe pouco sobre o assunto) os princípios básicos da condução como frear antes das curvas, procurar a melhor trajetória na pista, descobrir o melhor ponto para ultrapassagem. Lá também fiquei sabendo que os carros têm comportamentos diferentes a partir de seus elementos constitutivos, como a tração, suspensão, etc. É claro que tudo em um nível básico, mas que estimulava o jogador a procurar saber um pouco mais.

Além disso, a série, especialmente na sua quarta edição, tinha um caráter enciclopédico. Há carros de todos os tipos, de toda a história do automobilismo, tanto de competição como aqueles do cotidiano. Para quem vibrou muito com Senna na Formula 1, foi interessante descobrir que o automobilismo tem outras faces, como os modelos que disputam as corridas de endurance, como a famosa Le Mans, os protótipos, como os Chaparral, os modelos de rally, como o Impreza, entre outros tantos, rápidos ou não.

Como se não bastasse, a seleção de pistas. Foi jogando Gran Turismo que descobrir circuitos emblemáticos e as dificuldades de enfrentá-los. Nunca tive conhecimento antes da existência de Nürburgring Nordschleife, talvez a pista mais desafiadora do mundo, e poder percorrê-la, mesmo que de forma virtual causou uma ótima sensação. A famosa Sarthe, na França, com sua reta gigantesca, e o veloz e fascinante circuito de Suzuka, no Japão estão também em GT4 e foi lá que entrei em contato com as mesmas pela primeira vez.

Enfim, GT4 para mim foi a descoberta desse mundo do automobilismo para além do espectador casual de TV. Atiçou maior interesse em questões como acerto do carro, perfil de direção, conhecimento de pistas entre tantas outras coisas. Para mim, era o jogo perfeito sobre o tema. Até... até eu conhecer outras coisas.

Primeiro Post

Primeiro post, muitos temas para discutir. Levo o blog mais como um "diário público" por assim dizer, um lugar onde poderei catalogar impressões e informações sobre as coisas que vejo, leio, ouço, etc. Não espero ter mais do que alguns amigos como leitores, e só desejo que esse possa ser um espaço que centralize algumas discussões de mesa de bar, por que quando chega nesta agente esquece de tudo que gostaria de falar. O tema é qualquer um que deseje, mas adianto que meu foco será as coisas que gosto: filmes e games. Porém, temas como religião, livros e principalmente sobre o mundo jurídico podem aparecer aqui também. Por enquanto é só, amanhã atualizarei com mais propostas.